Ontem te deixei toda marcada…

Ontem eu te deixei toda marcada.

Naquela cama apertada que sugere você por cima, sua acomodação preferida… Cama que absolve nossos defeitos e enaltece nossa vontade de nos deslindarmos cada vez mais. Por um devaneio do acaso fico a mercê das suas vontades e lhe dou toda soberania para me fazer de gato e sapato. Dizemos palavras turgidas da mais gostosa devassidão, retiradas de um dicionário íntimo escrito por duas pessoas que esqueceram com qual parte do corpo se deve pensar. Realmente, arrancar as palavras mais libertinas da sua boca é um privilégio inestimável.

Acabamos e eu te deixei cheia de marcas. Algumas visíveis, outras não…

Ah, como eu gosto desse sexo com premissa de sorriso matinal. Sexo com promessa de felicidade estendida no varal para toda vizinhança admirar o que eles não sabem como é faz tempo. Hoje só eu te conheço, mas todos sabem de onde vem esse seu sorriso. E a sua calcinha do avesso.

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