Vive entre o soco e o sopro. Morre de medo do morno e odeia caminhar em cima do muro. Acha que sensibilidade é coisa de macho e que estupidez é atitude de frouxo. Nunca recusou um temaki ou um café. Peca todo dia. Autor do livro Confissões de um Cafamântico.
Você saiu da banheira de forma abrupta, de maneira acrobática aplicou um giro rápido de cento e oitenta graus e dirigiu-se ao banheiro fazendo um Moonwalk para que eu não pudesse olhar diretamente para sua bunda. Em um piscar de […]
– Por que você está chorando, Cristiano Ronaldo? Erraram no corte da sua sobrancelha? Sua porcentagem de gordura abdominal aumentou? Sua camiseta decotada amassou? Já sei! Você acabou de depilar o saco com cera fervendo? É isso? – Errou feio, […]
– Uma Coca-Cola normal, por favor. – Aconselho você a pedir outra coisa, senhor. Já viu a quantidade de açúcar que uma latinha de Coca-Cola contém? E açúcar, de acordo com um documentário que vi outro dia no Netflix, é […]
Até o último sábado, eu costumava dizer: “Eu nunca terei um gato!”. Afirmava isso porque eu… Por que será que eu falava isso, hein? Por ignorância, óbvio! Por desconhecimento, claro! De tanto que ouvia outros desinformados metendo o pau nos […]
Meu nome é Paulo André, mas eu gosto mesmo é de ser chamado de “PA”. Por quê? Porque além do motivo óbvio, ou seja, de possuir um nome que me dá o direito irrefutável de optar pelo apelido “PA”, eu, […]
Depois de ter notado que os chifres da Dani Calabresa ganharam espaço, em rede nacional, como se à nação tivessem mais importância do que a provável descoberta da vacina contra a malária, e após ter farejado a hipocrisia que tentava […]
No dia em que você se foi às pressas e olhando para o chão – como se tivesse medo de flagrar a tristeza em meu olhar, e de, por pena de mim, desistir de ir –, eu menti; fingi desejar o […]
Se tudo que deixa, quando sai, é saudade: não mexa mecha alguma, fique onde está! Fique só mais doze cafunés, cem canapés e seis mil cafés. Fique só até acabarmos de assistir às séries que acabamos de começar. Fique só […]
– Não sei por que ainda estou aqui, com você! – ela gritou, abafando os meus berros; visivelmente contaminada pela epidemia de insensibilidade disseminada por aquela discussão. Mais um bate-boca. Bobo como todos os outros. E ouvir aquilo, depois de […]